Robótica: evolução da medicina em prol dos pacientes




Dr. Walter França/ Divulgação


O uso da robótica na medicina, é um caminho sem volta. Esse upgrade tecnológico permite transformar a máquina numa extensão do médico possibilitando maior delicadeza e precisão, impossíveis à mão humana, no tocante à manipulação de tecidos e, principalmente, diminuindo os traumas ao paciente que precisa de uma intervenção cirúrgica. 


A cirurgia robótica já está presente nos hospitais mais renomados do mundo. O cirurgião bariátrico Walter França, foi um dos primeiros a realizar o procedimento fazendo o uso da robótica no Hospital Esperança, em Pernambuco. Com capacitação num dos mais conceituados centros de referência em Robótica, na Colômbia, o especialista utiliza o robô Da Vinci, que possui quatro “braços”, sendo três utilizados para fazer as incisões, os movimentos e o manuseio dos instrumentos. 


Google Imagem


O outro “braço” do robô possui uma câmera que reproduz a imagem do local da cirurgia para o médico, que visualiza e executa os movimentos a serem replicados por Da Vinci. A ferramenta oferece visualização em três dimensões (3D) do campo cirúrgico e consegue fazer movimentos de até 360º. “Essa visualização em 3D nos ajuda a preservar estruturas nobres, como nervos e vasos sanguíneos, minimizando sangramentos e nos permite fazer incisões extremamente pequenas, entre 5 e 12 milímetros. Os benefícios para os pacientes que optam pelo procedimento, são inúmeros. Podemos destacar menos dores durante o pós-operatório, facilitando a recuperação e a volta às atividades cotidianas”, salienta o profissional. 


Atualmente, o robô Da Vinci é utilizado em intervenções nas especialidades de urologia, ginecologia, coloproctologia e cirurgia bariátrica e geral. A cirurgia bariátrica robótica facilita a intervenção em pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 50, nos casos de reoperação e nas cirurgias tecnicamente mais difíceis. 

Dr. Walter França/ Divulgação


Além de ampliar as imagens em 20 vezes, outro ponto positivo do procedimento é que o cirurgião permanece sentado, diferente de outras técnicas em que o médico permanece em pé, o que o ajuda a atenuar a fadiga de cirurgias de alta duração. A cirurgia robótica cresce de forma expressiva. A tendência é que essa técnica continue em expansão, com mais equipamentos instalados e médicos sendo habilitados para realizar o procedimento. 


É bom salientar que na cirurgia robótica os movimentos do robô não são autônomos. A tecnologia depende inteiramente do ser humano e só funciona com a existência de um profissional habilitado para operacionalizá-lo. Os instrumentos robóticos são utilizados como uma extensão da mão do cirurgião e obedecem ao seu comando. Os movimentos são escalonados, evitando aquele tremor que todos os humanos têm, por mais experiente que seja, permitindo acesso a áreas mais delicadas do corpo humano e executando movimentos milimétricos, com mínima chance de erro. 

Dr. Walter França/ Renata Victor


Já existem registros da cirurgia 4.0, realizada apenas pelo robô e que já foi executada no Montreal General Hospital, no Canadá. Nela, um robô apelidado de McSleepy aplicou a anestesia e o outro robô, o DaVinci, removeu parte da próstata de um paciente. Os aparelhos foram comandados a distância pelos médicos Thomas Hemmerling e Armin Aprikian. Neste tipo de cirurgia, os robôs fazem todo o processo cirúrgico, inclusive a parte da anestesia, sem que os médicos precisem encostar no paciente. Os robôs não irão substituir os médicos, mas ajudá-los a realizar procedimentos com mais qualidade. É a tecnologia a favor da medicina, sem perder o fator humano. Um pode perfeitamente complementar o outro, visando o maior aprimoramento dos procedimentos cirúrgicos, em diversas áreas, em prol, única e exclusivamente, da saúde. 



SERVIÇO: 

Cirurgião Bariátrico Walter França 

(81) 3424.9796/ 3423.2772/ 3131.7887