ÓPERA neste final de semana no Teatro de Santa Isabel
Coletivo Angu de Teatro apresenta espetáculo Ópera neste sábado-20 e domingo-21 para comemorar sucesso da temporada no Rio de Janeiro/Foto Divulgação |
O espetáculo teatral ÓPERA baseado em quatro contos inéditos do escritor e dramaturgo pernambucano Newton Moreno, autor dos espetáculos teatrais “As Centenárias” (Com Marieta Severo e Andréa Beltrão), Maria do Caritó”(Com Lílian Cabral) e “Jacinta”(Novo espetáculo de Andréa Beltrão), volta ao Recife em duas únicas apresentações neste final de semana (dias 20 e 21), às 20h, no Teatro de Santa Isabel.
Com temática gay, ÓPERA é encenada pelo Coletivo Angu de Teatro e conta com seis atores homens e uma transexual no palco. A montagem buscainvestigar as possibilidades de cruzamento estético entre o homoerotismo/sexualidade e teatro. Com ÓPERA a Companhia faz uma homenagem ao grupo “Vivencial Diversiones”, ícone da contracultura na década de 70, no Recife.
ÓPERA se apresentou em janeiro deste ano, em temporada de sucesso, no projeto“Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo” que ganhou o edital de ocupação do Teatro Glauce Rocha 2012/2013. O projeto levou ao Rio de Janeiro, além do repertório do Coletivo Angu de Teatro, sete grupos teatrais e cinco atores com trabalhos solo, numa mostra do teatro contemporâneo produzido no Nordeste, com destaque para Pernambuco.
O texto ÓPERA traz uma radiografia da realidade brasileira, uma contundente crítica social que estimula o espectador a questionar os valores e as dificuldades do nosso tempo. O espetáculo investiga as possibilidades de cruzamento estético entre o homoerotismo/sexualidade e teatro. Com temática gay, pretende projetar reflexões, a partir de um compromisso sério com a dramaturgia e linguagem contemporânea. Não apenas na dimensão do tema homoerotismo, mas principalmente na afirmação das diferenças que compõem a nossa identidade.
A Companhia Coletivo Angu de Teatro apresenta a montagem com humor, de forma leve e engraçada, onde o texto estimula questionar os valores e as dificuldades do nosso tempo, quando o texto faz uma reflexão sobre as afirmações das diferenças que compõem a nossa identidade. “O amor é uma experiência humana que todos nós dividimos, na qual encontramos ressonância.”, declara o autor.
Os quatro contos que serão apresentados:
“O Cão” narra as desventuras de um cachorro gay e os reflexos sobre a família de seu dono quando sua condição chega ao conhecimento público. O episódio culmina com a morte, por envenenamento, do cão pastor alemão e seu parceiro vira-lata. É uma insólita e comovente metáfora sobre a intolerância, encenada em formato de novela radiofônica, aos moldes daquelas realizadas a partir de 1940.
“O Troféu” conta a história de Pedro, ou Petra, um jovem torturado pela angústia de sentir-se inadequado em seu corpo e condição masculina. Ao ser diagnosticado como portador de câncer de mama, em delírio eufórico, ele passa a considerar-se uma verdadeira mulher. Esse quadro tragicômico recebe um tratamento cênico inspirado na linguagem das fotonovelas, em preto e branco, da década de 1960.
“Culpa” trata da história de Augusto, um soropositivo, consumido pelo remorso de Ter correspondido ao amor de um companheiro mais jovem. Tentando eximir-se de tal sentimento, diante da morte iminente, ele procura, de forma desesperada, encontrar um novo parceiro para seu enamorado. Essa história será encenada explorando-se os maneirismos e elementos estilísticos presentes em cenas de telenovelas brasileiras da década de 1980.
“Ópera”, conto que batiza o espetáculo, trata do caso de submissão amorosa mantida entre um cantor de ópera e um garoto de programa. Será encenado como um melodrama; uma micro-ópera pós-moderna, fragmentada e metalingüística, ambientada em 2000.
Sugestão de sinopse para roteiro:
Baseado em quatro contos inéditos do autor pernambucano Newton Moreno, a companhia de Recife, Coletivo Angu de Teatro, apresenta montagem de temática gay. Com humor, de forma leve e engraçada, o texto estimula questionar os valores e as dificuldades do nosso tempo. O espetáculo investiga as possibilidades de cruzamento estético entre o homoerotismo/sexualidade e teatro
Sobre o Coletivo Angu de Teatro:
O grupo iniciou os trabalhos em 2003, para o espetáculo “Angu de Sangue”, de Marcelino Freire. Em 2007, apresentou-se no Festival de Teatro de Curitiba, na mostra FRINGE, com os espetáculos Angu de Sangue e Ópera. Em 2008, foi a vez da estreia de “RASIF – Mar que arrebenta”. E, em 2011, estreou o espetáculo “Essa febre que não passa”, mais recente montagem do grupo. Em 2013, o Coletivo completa dez anos de trabalho contínuo, sendo o “Nordeste Contemporâneo – Visões Coletivas” a primeira atividade comemorativa.
“Ópera” - Ficha Técnica:
Texto: Newton Moreno
Encenação e direção de arte: Marcondes Lima
Direção musical e trilha sonora original: Henrique Macedo
Preparação Corporal e assistência de Direção: Vavá Schön Paulino
Plano de Luz: Jathyles Miranda
Elenco: ,Arilson Lopes, Carlos Ferrera, Fábio Caio, Ivo Barreto, Tatto Medinni, Dirceu Siqueira e Andréa Close
Direção de Produção: Tadeu Gondim
Produção Executiva: Lilli Rocha / Nínive Caldas
Operador de Luz: Sávio Uchôa
Operador de Som: Tadeu Gondim
Camareiras: Irani Galdino e Beta Galdino
Confecção de Figurinos: Maria Lima e Helena Beltrão
Gravação, mixagem e masterização: Henrique Macedo
Assessoria de Imprensa: Margot Rodrigues
Fotografias: Tuca Siqueira
Contra-regras: Vavá Schön Paulino e Nínive Caldas
Realização: Coletivo Angu de Teatro
Serviço “Ópera” - “Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo”
Apresentações: 20 e 21 de abril de 2013. (Sábado e domingo)
Horário: 20 horas
Local: Teatro de Santa Isabel
Telefones / Vendas: (81) 3355-3322
Reservas /compra antecipada com valor promocional:angu.reservas@gmail.com
Preço: R$40,00 inteira / R$20,00 meia-entrada/promocional
Classificação etária: 18 anos
Lotação do teatro: 700 lugares
Duração do espetáculo: 80 minutos