IRB ganha galeria para mostras nacionais e internacionais
O Instituto Ricardo Brennand- IRB, na Várzea, adequa os preços de acessos às suas instalações, a partir de 02 de janeiro. Turistas e visitantes passarão a pagar R$ 15,00 (inteira ) e R$ 5,00 ( meia). A iniciativa visa equilibrar os altos custos com a manutenção do espaço com luz, segurança, funcionários, entre outras atribuições, que é mantido desde a abertura do IRB, pelo seu criador, Ricardo Brennand.
Em março, no entanto, o IRB acrescenta mais opções culturais para os freqüentadores do complexo cultural. Será inaugurada uma galeria externa, nos jardins, para receber mostras paralelas as existentes, permanentemente, na pinacoteca central. O novo espaço abrigará grandes exposições temporárias de cunho nacional e internacional, além de outros eventos oportunos. A galeria funcionará no mesmo horário das outras dependências do IRB, das 13h às 17h.
O IRB oferece hoje aos seus frequentadores, uma pinacoteca com mostra permanente de raras telas de Frans Post; o mais representativo acervo sobre o Brasil Holandês, em todo o país e exposição dos chamados Pintores Viajantes do século XIX e início do século XX ; uma biblioteca com cerca de 60 mil títulos; o Museu Castelo São João que acolhe uma das mais curiosas coleções de armas brancas do mundo, com destaque para armaduras dos séculos XVI e XVII e, ainda, uma sala de exposições que funciona em paralelo à pinacoteca, com uma mostra permanente com esculturas em tamanho natural, em cera, sobre o Julgamento de Nicolau Fouquet, Superintendente de Finanças ordinárias e extraordinárias do governo do rei Luís XIV, o rei Sol, fato histórico ocorrido na França do século XVII.
O Instituto, aberto ao público desde setembro de 2002 se constitui em um dos mais visitados do país e também movimenta uma ação educativa , com visitas monitoradas para estudantes, um sucesso que se tornou modelo para muitos centros culturais do Brasil. O IRB também desenvolve, durante todo o ano, o Peça a peça, mensalmente, provocando os que visitam o espaço a agir com interatividade, indicando obras do variado acervo para serem analisadas através de ações musicais, teatrais, com a ajuda da a literatura e da dança, entre outras vertentes culturais. Cursos e debates em seu auditório, além de apresentações de música ao ar livre e gratuitamente em seus jardins também acontecem anualmente, com grupos representativos do Estado e com a orquestra Sinfônica de Pernambuco. A partir de março, o IRB, não mais oferecerá as terças livres, onde turistas ou qualquer visitante não pagava para conhecer o amplo espaço. O IRB funcionou com acesso gratuito de sua abertura até o ano de 2006. Teve durante seus oito anos de funcionamento apenas um reajuste, em 2008.
Frans Post- Foi pioneiro no registro da paisagem em terras da América, documentando em cores o panorama brasileiro. De sua produção intensa, são conhecidos hoje pouco mais de 160 trabalhos. Frans Janszoon Post nasceu na cidade de Haarlem, Holanda, em 1612, sendo filho do pintor de vitrais Jan Janszoon Post e de Francyntie Peters, ambos naturais de Leiden, cujo casamento aconteceu em 1604.
Pintores Viajantes- Exposição composta por mais de duzentos obras,entre óleos, gravuras e desenhos, que retratam as paisagens do Recife, Olinda, Rio de Janeiro, Porto de Santos e Salvador, no século XIX e início do século XX. A mostra reúne uma valiosa produção artística de pintores viajantes que chegaram ao Brasil após a abertura dos portos em 1808 e alguns artistas da tradição da Academia Imperial, desde o neoclassismo até o impressionismo.
Julgamento de Nicolau Fouquet- 48 esculturas em cera que compõem o Julgamento de Nicolau Fouquet, ocorrido na França do Século XVII, traz figuras em tamanho natural e nos dá a idéia da sociedade francesa desta época. Fouquet tornou-se o Superintendente de Finanças ordinárias e extraordinárias do governo do rei Luís XIV, o rei Sol. A escalada meteórica, além de atrair inimigos, trouxe à tona rumores de desvio de dinheiro, que ganharam força após Fouquet realizar uma festa digna de um rei em seu palácio Vaux-le-Vicomte, na França.
Castelo São João -Construção em estilo Tudor que guarda a valiosa coleção de armas brancas adquirida ao longo de mais de 60 anos pelo empresário e fundador do IRB, Ricardo Brennand. São mais de três mil peças, de diversas procedências, que representam históricos testemunhais das artes da guerra e caça, em seis séculos.
Biblioteca – Faz parte do tripé cultural do Instituto Ricardo Brennand juntamente com a Pinacoteca e o Museu de Armas Castelo São João. Pesquisar na Biblioteca é se debruçar num acervo com mais de 60 mil itens armazenados em seus 400m2 de área útil. É um espaço de pesquisa com destaque para a história de um Brasil holandês, do século XVII e preciosas edições de obras de arte e de obras raras. Incorpora este acervo as anotações pessoais e a biblioteca do historiador José Antônio Gonsalves de Mello e a coleção Gilbertiana (Gilberto Freyre) do documentalista Edson Nery da Fonseca. Sobre a produção musical brasileira destaca-se a coleção dos musicólogos pernambucanos Euclides Fonseca (1854-1929) e Pe. Jaime Cavalcanti Diniz (1924-1989). Além de possuir uma rica documentação sobre a política do Brasil açucareiro, com as atas do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).
Serviço
Instituto Ricardo Brennand- Engenho São João, s/n, na Várzea (Alameda Antônio Brennand- Continuação da Rua Professor Luiz Freire, próximo ao Cefet;
Funciona: De terça a domingo, das 13h às 17h.
Quanto: A partir do dia 02 de janeiro de 2011 o ingresso custará R$ 15,00 (inteira) e R$ 5,00 (idosos, estudantes e professores). Crianças até 7 anos, não pagam.
Informações: (81) 2121-0352.
Da Assessoria de Imprensa/ SL Comunicação & Marketing