Diversidade musical marca sexta edição do Aldeia do Velho Chico
Zé Manoel se apresenta hoje(11)/Foto Divulgação
Samba, samba de veio, maxixe, samba de latada, xote, arrasta-pé, maracatu, forró, MPB, reggae, rock, ciranda, coco de roda, frevo, afoxé, afrojazz, instrumental clássico e até um musical que flerta com a linguagem teatral e a dança. O Festival de Artes do Vale do São Francisco – Aldeia do Velho Chico nunca foi tão musical como nesta sexta edição, que começou na última sexta-feira (06) e vai até o próximo dia 21.
A agenda musical do Aldeia do Velho Chico, que também apresenta este ano uma programação bastante diversificada nas linguagens artísticas da literatura, dança, teatro, cinema e artes plásticas, começou bastante recheada de nomes locais e de reconhecimento nacional e promete agradar as mais distintas tribos com ritmos e tendências para os mais afinados gostos.
Se os acordes do Abre Alas Pro Velho Chico agradaram em cheio, com as batidas do maracatu, o frevo da Frevuca, o coco de Olga e o forró envolvente do Caboclo Sonhador, Maciel Melo, imagine o que não disseram do Show de Jocye Guirra, que deu o tom no sábado (07), no teatro do Sesc, com uma mistura de canções brasileiras e promete repetir a dose na quinta (12), no pátio de eventos do bairro José e Maria, a partir das 19h. Neste mesmo pátio e horário, se apresentam na segunda (09), Rogério Pilé e Banda Afrojazz e Tio Zé Ba e Apocalypse Reggae.
Nesta quarta-feira (11),no teatro do Sesc às 20h30 ou na quinta no pátio de eventos do José e Maria, depois das 19h, a pedida é o show com o pianista e compositor petrolinense Zé Manoel. Um tentador passeio por canções tipicamente brasileiras, com influências do chorinho, valsa brasileira, jazz e samba. Seu trabalho começou a ser percebido e premiado em festivais de música na região, e hoje Zé Manoel é reconhecido nacionalmente, tendo conquistado as primeiras colocações em festivais no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
A sexta-feira 13, promete uma dose dupla de música popular e erudita, primeiro com a atração local, o Quarteto Mosaico às 19h e depois através do vasto repertório do grupo de professores da Universidade Federal da Paraíba, Quinteto Latino Americano de Sopro. No sábado, o Salão do Sesc vai dar lugar ao rock alternativo/progressista da banda Carrancudos com o show Proteu, que começa às 22h. No segundo Domingo (15), na Ilha do Massangano Marcelo Panthera e os Bruxos da Noite vão apresentar às 20h, um show acústico, percussivo e regional, que é uma releitura da cultura cirandeira e de coco de roda, com passagem também por outros ritmos, a exemplo do maracatu, frevo, afoxé e forró.
Sobre Amor e Restos é o pocket show dirigido por Cássio Lucena com um grande elenco, à frente o interprete multifacetado Alan Cleber, que será apresentado no Teatro do Sesc na quinta (19) às 20h30. O repertorio, intercalado por intervenções teatrais, reúne pérolas do imaginário romântico da MPB.
E para fechar a programação musical desta sexta edição do Aldeia do Velho Chico, o Virarte, que acontece ininterruptamente a partir das 16h30 do dia 21 e só termina às 04h30 do dia 22 em vários espaços do Sesc, apresenta Gerlane Lops, uma cantora e percussionista revelação dos palcos pernambucanos que já conquistou inúmeros prêmios e apresenta o show que dá título ao seu mais novo trabalho "Da Branca", interpretando clássicos do samba. Uma Noite em Tabariz é o nome do musical que será apresentado também durante o Virarte pela Associação Artística Cia. do Chapéu.Circulando entre a música, dança e o teatro, o musical narra a boemia do bairro Jaraguá, em Maceió-AL pela ótica das prostitutas e seus amantes.
Depois do musical, o Virarte segue espalhando acordes e versos de grandes compositores pernambucanos na voz e na presença de palco da premiada interprete Fabiana Santiago. Ela mostra no show "Saraivadas de Felicidade", algumas canções do repertório de Geraldo Azevedo, Lenine, Alceu Valença e dos petrolinenses Zé Manoel e Eugênio Cruz . Encerrando a madrugada, Joyce Guirra volta à lanchonete do Sesc e em voz e violão brinda a todos com o café da manhã, imaginando e convidando a imaginar, como será a sétima edição do Aldeia do Velho Chico.
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