Começa a VII Bienal do Livro de PE

Governador Eduardo Campos na Abertura da Bienal/Foto Ana Fonseca


Como era esperado, um grande público compareceu, nesta sexta (02), ao meio dia, ao Centro de Convenções de Pernambuco para assistir à abertura oficial da VII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco.

Participaram da solenidade de abertura o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o prefeito do Recife, João da Costa, os secretários estaduais Danilo Cabral (Educação), Ariano Suassuna (Cultura), Humberto Costa (Cidades), Silvio Costa Filho (Turismo), o procurador geral do Estado, Tadeu Alencar, a representante do Ministério da Cultura Taciana Portela, o jornalista Rossini Barreira e o empreendedor da Bienal, Rogério Robalinho. Destaque para os homenageados da Bienal, o escritor Raimundo Carrero e o secretário de Imprensa de Pernambuco e criador da Bienal, Evaldo Costa.

Publico presenta na abertura da Bienal/Foto Ana Fonsena


A platéia deu muita risada com o tom bem-humorado dos discursos. O primeiro a discursar foi o jornalista Rossini Barreira, após entregar ao secretário de Imprensa e também jornalista Evaldo Costa o troféu-homenagem “traça literária”. Rossini brincou com Evaldo ao dizer que ele estava na profissão errada. “Você tem sido engenheiro ao construir amizades ao longo da vida e colecionador de histórias, de prêmios e de legado ao criar para Pernambuco o prêmio Cristina Tavares de Jornalismo e a Bienal internacional do Livro. Tem sido um pernambucano desses que só a Paraíba dá”, declarou Rossini.

Evaldo Costa, ao agradecer a homenagem feita pela Bienal, relembrou como surgiu a idéia da “Feira Internacional do Livro de Pernambuco”, há 14 anos. Destacou o empenho do empreendedor Rogério Robalinho e do jornalista Homero Fonseca na organização deste que é o 3º maior evento literário do país. “Fico muito feliz em ter meu DNA veiculado a esse projeto”, disse Evaldo.

Em seguida, o escritor Ariano Suassuna entregou o troféu a Raimundo Carrero e contou histórias da convivência com os homenageados. Os “causos”, como ele mesmo define, animaram toda a platéia, que se encheu de orgulho ao escutar dele que “é mais bem tratado pelo povo do Recife do que pelos conterrâneos paraibanos”. O escritor Raimundo Carrero destacou a responsabilidade social de receber um troféu literário.

Já o secretário de Educação de Pernambuco, Danilo Cabral, fez questão de destacar números representativos da Bienal: 700 editoras, 250 escritores, expectativa de público de 600 mil pessoas, além de mais de 3 mil empregos temporários.

Também durante a abertura da Bienal foi feita a entrega simbólica de bônus para os professores da rede pública de ensino do Governo de Pernambuco, e dos municípios de Recife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho, para a compra de livros e material didático.

Após ter sido oficialmente aberta a VII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, a platéia seguiu em arrastão para o estande Empório Pernambuco, no Pavilhão de Feiras do Centro de Convenções, onde foi lançado o primeiro livro da Bienal, “Todo diálogo é possível”, do médico e escritor Luiz Arraes. O livro fala do período de exílio e volta para o Brasil, em 1979, do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, pai de Luiz Arraes. A VII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco começou hoje (02) e termina no dia 12 de outubro. A entrada é gratuita.
Da Assessoria de Imprensa/Executiva Press (81.3221.5926)