Arte e tecnologia na Torre Malakoff

Ministrada pelo mineiro Rodrigo Minelli, artista com mais de 20 anos de experiência em pesquisa e experimentação em vídeo e arte eletrônica, Microcinema – Novas Tecnologias Produtivas aborda a produção de conteúdos através de telefones celulares e mídias móveis. A “provocação” será estimular o experimentalismo no campo das artes, utilizando novas tecnologias como base para a realização das produções. A oficina será realizada entre os dias 7, 8 e 9 de julho, das 14h às 17h.
A oficina é voltada para estudantes, artistas, profissionais e amadores de cinema e vídeo que se interessem pelos recursos da tecnologia móvel. Os participantes terão acesso a uma série de exercícios que visam à sua conscientização sobre as possibilidades e características expressivas dessa tecnologia, em que serão trabalhados conceitos básicos da linguagem audiovisual (enquadramentos, movimentos de câmera, cortes, efeitos) adequados a esses equipamentos de mídia móvel.
A segunda oficina, com o tema Máquina de Intervenção Urbana – MIMOSA, será ministrada pelo pernambucano Ricardo Brazileiro. Consiste no desenvolvimento coletivo de uma máquina móvel para realizar intervenções urbanas em forma de coletas de depoimentos em som e processamento de imagens. O processo de construção aborda conceitos de metarreciclagem, apropriação tecnológica, net arte, multimídia, design-gambiarra, programação interativa, artesanato digital, software livre.
A oficina convida as pessoas para um ambiente de desenvolvimento coletivo de arte e tecnologia que utiliza ferramentas que vão desde carrinho de feira/mercado até placas de computadores, softwares e hardwares livres, webcams, microfones, alto-falantes, sensores e botões. A oficina será realizada nos dias 14, 15 e 16 de julho, das 14h às 17h.
O LUGAR DISSONANTE - o público que ainda não foi visitar a exposição O Lugar Dissonante ainda pode ir. A exposição fica em cartaz até o dia 26 de julho, com visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; e sábados e domingos, das 15h às 20h. A exposição, segunda mostra do Salão, conta com curadoria do artista plástico paulista Lucas Bambozzi, com trabalhos reconhecidos dentro e fora do Brasil na seara das instalações, videoclipes e vídeos experimentais, e da pesquisadora e crítica de arte pernambucana, Clarissa Diniz – uma das editoras da Tatuí, revista de crítica de arte. A exposição fica em cartaz até o dia 26 de julho.
O lugar para recebê-la não poderia ter sido uma escolha melhor: a Torre Malakoff, primeiro observatório astronômico da América Latina, recebe uma produção artística atravessada por tecnologias recentes – circuitos eletrônicos, recursos de áudio e vídeo - em uma suposta vocação que permita reverberar formas de reflexão para pesquisadores, artistas e público visitante. O entendimento de tecnologia, porém, não se restringe à técnica, mas se estende como forma de pensamento e ação, como contexto de mediações, como apropriação de meios, como extensão de práticas sociais.
Os trabalhos para a exposição lidam, cada qual, em suas técnicas e procedimentos, com as relações estreitas entre arte e tecnologia. Abordando manifestações distintas de tecnologia para repensar a existência do homem; incluindo embates com a interatividade, a simultaneidade, o erro, as ideias de futuro e passado, a reflexão sobre o que é high ou low-tech; e assim por diante. Debruçados sobre estas instigações, os artistas Lourival Cuquinha e Hrönir (PE), Giselle Beiguelman e Maurício Fleury (SP), Paulo Nenflídio (SP), Fernando Velásquez (Uruguai/SP) e Ricardo Carioba (RJ). A exposição foi formatada a partir de cinco obras, todas apresentadas na forma de instalações (com caráter espacial evidente).
Ministradores:
Rodrigo Minelli é doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Sociologia da Cultura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É professor adjunto da UFMG e tem experiência na área de Comunicação, atuando com diferentes linguagens e novas tecnologias, entre as quais: vídeo, videoarte, mídias móveis, arte eletrônica. Dedica-se à pesquisa e experimentação em vídeo e arte eletrônica há 20 anos, tendo recebido prêmios e exibido seus trabalhos em diversos países. Como curador, coordena o segmento de Mídia Arte do Festival de Inverno da UFMG e as atividades do Festival Internacional em Mídias Móveis (Arte.mov) e do Fórum de Mídias Expandidas (http://www.artemov.net/).
Ricardo Brazileiro é pesquisador de tecnologias livres e educação, com ênfase em apropriações críticas de tecnologias, arte-computabilidade, interfaces multimídia, linguagens e métodos computacionais para uso criativo. Desenvolve ambientes interativos, artesanato digital, programação de software e hardware livre. Tem interesses nas correlações entre arte, tecnologia e sociedade. Possui graduação em Licenciatura em Computação. Colabora com os coletivos Estúdio Livre, Descentro e Metarreciclagem. Participa e organiza festivais e encontros de arte e tecnologia, como o Encontro de Conhecimentos Livres, a Semana Mundial do Som com Software Livre (SeMuSSuM), a Submidialogia, o Cibersalão. O livro Interterritorialidade: Mídias, Contextos e Educação (Editora Senac/SP e Edições Sesc/SP), organizado pelas especialistas Ana Mae Barbosa e Lilian Amaral, é resultado do projeto Interterritorialidade, realizado em 2005, que reuniu, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, artistas, educadores, criadores, produtores, críticos e público para discutir a questão da relação entre a arte, a educação, os meios tecnológicos, os contextos socioculturais e as suas fronteiras contemporâneas, abordando temas como interculturalidade e interdisciplinaridade e a integração entre as artes, a educação e a mídia (intermediação). O título do livro remete exatamente aos limites e aos territórios multidisciplinares pelos quais navegam a arte e a estética na atualidade.
A obra reúne textos de participantes de diferentes áreas, como Antropologia, Arteterapia, Arte-educação, Psicanálise e Documentário, Dança, Televisão, Poesia, Artes Tecnológicas, Imaginários Urbanos e Processos Comunicacionais. Seus autores — Edgard de Assis Carvalho, Marián López Fernández Cao, Rita L. Irwin, Ivone Mendes Richter, Miriam Chnaiderman, Cláudia Gunzburger Simas, Dani Lima, Walter Silveira, Cid Campos, Giselle Beiguelman, Lucas Bambozzi, Christine Mello, Ana Mae Barbosa e Lilian Amaral — discutem a arte, a educação, os seus contextos e as fronteiras intermídias e promovem diálogo entre diversas áreas, linguagens e meios. As reflexões, as descobertas de pontos convergentes e a diversidade de ideias estão reunidas nos catorze textos de Interterritorialidade, pautados pela complementaridade, pelo inter-relacionamento e pela reciprocidade entre a História da Arte, a Estética, a Teoria Cinematográfica, os Estudos Culturais, a Teoria dos Meios, a Arte-educação, a Cultura Visual, os Estudos de Gênero, entre outros. Media Sana (PE) é um coletivo de artistas multimídia que realiza um trabalho audiovisual de reciclagem de mídia. O grupo faz performances ao vivo de som e imagem. As manipulações de imagens são realizadas em tempo real, utilizando-se de técnica e softwares de VJs. Ao utilizar samples audiovisuais para construir suas composições, o coletivo defende a inexistência de direito autoral em suas produções, sendo estas consideradas como obras de código aberto e de domínio público. O grupo já se apresentou em diversas cidades e eventos do País. Da Assessoria de Imprensa/Aponte Comunicação
A obra reúne textos de participantes de diferentes áreas, como Antropologia, Arteterapia, Arte-educação, Psicanálise e Documentário, Dança, Televisão, Poesia, Artes Tecnológicas, Imaginários Urbanos e Processos Comunicacionais. Seus autores — Edgard de Assis Carvalho, Marián López Fernández Cao, Rita L. Irwin, Ivone Mendes Richter, Miriam Chnaiderman, Cláudia Gunzburger Simas, Dani Lima, Walter Silveira, Cid Campos, Giselle Beiguelman, Lucas Bambozzi, Christine Mello, Ana Mae Barbosa e Lilian Amaral — discutem a arte, a educação, os seus contextos e as fronteiras intermídias e promovem diálogo entre diversas áreas, linguagens e meios. As reflexões, as descobertas de pontos convergentes e a diversidade de ideias estão reunidas nos catorze textos de Interterritorialidade, pautados pela complementaridade, pelo inter-relacionamento e pela reciprocidade entre a História da Arte, a Estética, a Teoria Cinematográfica, os Estudos Culturais, a Teoria dos Meios, a Arte-educação, a Cultura Visual, os Estudos de Gênero, entre outros. Media Sana (PE) é um coletivo de artistas multimídia que realiza um trabalho audiovisual de reciclagem de mídia. O grupo faz performances ao vivo de som e imagem. As manipulações de imagens são realizadas em tempo real, utilizando-se de técnica e softwares de VJs. Ao utilizar samples audiovisuais para construir suas composições, o coletivo defende a inexistência de direito autoral em suas produções, sendo estas consideradas como obras de código aberto e de domínio público. O grupo já se apresentou em diversas cidades e eventos do País. Da Assessoria de Imprensa/Aponte Comunicação