Cooperado da Unimed VSF esclarece dúvidas sobre problemas dermatológicos
Dr. Itamar Santos ministrou palestra semana passada/Foto Carlos Laerte O médico dermatologista cooperado da Unimed Vale do São Francisco, Itamar Santos, realizou uma palestra no auditório da cooperativa na última quarta (27), esclarecendo as dúvidas de cerca de 20 grávidas usuárias sobre alterações dermatológicas que têm origem na gestação. Durante o evento, que acontece toda última quarta-feira do mês com um especialista diferente, também foi oferecido um lanche saudável e sorteado um kit para bebê.
Em sua palestra, o dermatologista explicou que o aumento na produção hormonal durante a gravidez é o grande culpado por manchas, queda de cabelo, enfraquecimento de unhas, entre outros incômodos. Porém, nenhum tratamento que faça uso de ácidos ou substâncias fortes poderá ser feito durante a gravidez ou enquanto a mulher estiver amamentando, pelo risco de passar para o bebê por via sanguínea ou leite materno. Portanto, a prevenção é fundamental.
Um desses problemas que só pode ser tratado após o fim da aleitamento é o melasma ou cloasma, manchas escuras que aparecem geralmente no rosto após exposição ao sol e que possui origem hormonal. “Há algumas pessoas com pouca predisposição genética para apresentar essa alteração, mas a maioria daquelas que tomarem sol sem proteção apresentarão manchas na pele”, explicou. A prevenção deve ser feita com o uso de filtro solar com fator mínimo 30 (devido ao clima quente e seco da região) e o tratamento, com ácidos glocólico, retinóico ou hidroquinona. Já o escurecimento de axilas, aréola do seio e virilha, bem como o aparecimento da linha negra na barriga, voltam ao normal após o nascimento do bebê.
Outra ameaça à beleza das mulheres grávidas que só pode ser combatida após o parto é o aparecimento de estrias, uma ruptura das fibras de colágeno e elastina da pele. “O aumento do hormônio cortisol e do volume corpóreo, aliado à predisposição genética, é o cenário ideal para aparecimento dessas lesões”, explicou. Para evitá-las, muita hidratação com cremes e óleos até mesmo para quem usa meias-calças de pressão. E outro ponto: Se sentir vontade de coçar a pele, é porque ela está fina e prestes a romper. Para não cair na tentação, a dica de Itamar Santos é passar um gelo para aliviar a coceira.
Porém a comichão excessiva pode ser sintoma de outro problema, desta vez de origem fisiológica: a colestase hepática ou prurido gravídico, que se caracteriza por um escape de bílis para o sangue devido à pressão do bebê nos órgãos internos da mãe, principalmente fígado e vesícula biliar. Desse quadro, as fezes podem apresentar escurecimento ou clareamento, e a urina fica com coloração mais forte. Outras disfunções fisiológicas que podem acontecer, ainda que raramente, são a urticária, que possui causa desconhecida em 80% dos casos e necessita de uma investigação mais aprofundada do dermatologista; e a penfigóide ou herpes gestacional, uma doença autoimune e que necessita da interrupção da gravidez para que haja tratamento. Ambas causam feridas no corpo.
Queda de cabelo e tratamentos estéticos capilares - Muitas grávidas reclamam da queda excessiva de cabelo. “Nada mais é do que um aceleramento do processo de crescimento dos pelos, que cai de 2 anos para 3, 4 meses. O único tratamento aceitável é o uso de um xampu antiqueda”, apontou Itamar Santos. Porém, a causa pode ser falta de vitaminas e de ferro, que deverão ser repostos com o acompanhamento de um endocrinologista. O dermatologista aproveitou para pedir às mulheres que não hesitassem em fazer uso dos profissionais disponibilizados pela Unimed. “Vocês têm todo um suporte para manterem-se saudáveis durante a gravidez.”, ressaltou.
Tinturas e alisantes que contenham formol ou amônia estão terminantemente proibidos a gestantes. As únicas possibilidades aceitáveis são luzes – desde que feitas afastadas da raiz capital – e xampus tonalizantes.
Ele recomendou um uso de filtro solar com fator no mínimo 30 para evitar melasmas (). Para impedir o aparecimento de estrias, a hidratação da pele deve ser feita várias vezes ao dia. A queda de cabelo, o escurecimento na axila, aréola dos seios e aquela linha que aparece no meio da barriga da grávida, segundo Itamar Santos, voltam ao normal após o nascimento do bebê. Ele também alertou para algumas doenças mais graves que podem acontecer durante a gestação e pediu às mulheres que não hesitassem em fazer uso dos profissionais disponibilizados pela Unimed. “Vocês têm todo um suporte para manterem-se saudáveis durante a gravidez. Não deixem de usá-lo!”, ressaltou.
Da Assessoria de Imprensa/ Clas Comunicação & Marketing
Em sua palestra, o dermatologista explicou que o aumento na produção hormonal durante a gravidez é o grande culpado por manchas, queda de cabelo, enfraquecimento de unhas, entre outros incômodos. Porém, nenhum tratamento que faça uso de ácidos ou substâncias fortes poderá ser feito durante a gravidez ou enquanto a mulher estiver amamentando, pelo risco de passar para o bebê por via sanguínea ou leite materno. Portanto, a prevenção é fundamental.
Um desses problemas que só pode ser tratado após o fim da aleitamento é o melasma ou cloasma, manchas escuras que aparecem geralmente no rosto após exposição ao sol e que possui origem hormonal. “Há algumas pessoas com pouca predisposição genética para apresentar essa alteração, mas a maioria daquelas que tomarem sol sem proteção apresentarão manchas na pele”, explicou. A prevenção deve ser feita com o uso de filtro solar com fator mínimo 30 (devido ao clima quente e seco da região) e o tratamento, com ácidos glocólico, retinóico ou hidroquinona. Já o escurecimento de axilas, aréola do seio e virilha, bem como o aparecimento da linha negra na barriga, voltam ao normal após o nascimento do bebê.
Outra ameaça à beleza das mulheres grávidas que só pode ser combatida após o parto é o aparecimento de estrias, uma ruptura das fibras de colágeno e elastina da pele. “O aumento do hormônio cortisol e do volume corpóreo, aliado à predisposição genética, é o cenário ideal para aparecimento dessas lesões”, explicou. Para evitá-las, muita hidratação com cremes e óleos até mesmo para quem usa meias-calças de pressão. E outro ponto: Se sentir vontade de coçar a pele, é porque ela está fina e prestes a romper. Para não cair na tentação, a dica de Itamar Santos é passar um gelo para aliviar a coceira.
Porém a comichão excessiva pode ser sintoma de outro problema, desta vez de origem fisiológica: a colestase hepática ou prurido gravídico, que se caracteriza por um escape de bílis para o sangue devido à pressão do bebê nos órgãos internos da mãe, principalmente fígado e vesícula biliar. Desse quadro, as fezes podem apresentar escurecimento ou clareamento, e a urina fica com coloração mais forte. Outras disfunções fisiológicas que podem acontecer, ainda que raramente, são a urticária, que possui causa desconhecida em 80% dos casos e necessita de uma investigação mais aprofundada do dermatologista; e a penfigóide ou herpes gestacional, uma doença autoimune e que necessita da interrupção da gravidez para que haja tratamento. Ambas causam feridas no corpo.
Queda de cabelo e tratamentos estéticos capilares - Muitas grávidas reclamam da queda excessiva de cabelo. “Nada mais é do que um aceleramento do processo de crescimento dos pelos, que cai de 2 anos para 3, 4 meses. O único tratamento aceitável é o uso de um xampu antiqueda”, apontou Itamar Santos. Porém, a causa pode ser falta de vitaminas e de ferro, que deverão ser repostos com o acompanhamento de um endocrinologista. O dermatologista aproveitou para pedir às mulheres que não hesitassem em fazer uso dos profissionais disponibilizados pela Unimed. “Vocês têm todo um suporte para manterem-se saudáveis durante a gravidez.”, ressaltou.
Tinturas e alisantes que contenham formol ou amônia estão terminantemente proibidos a gestantes. As únicas possibilidades aceitáveis são luzes – desde que feitas afastadas da raiz capital – e xampus tonalizantes.
Ele recomendou um uso de filtro solar com fator no mínimo 30 para evitar melasmas (). Para impedir o aparecimento de estrias, a hidratação da pele deve ser feita várias vezes ao dia. A queda de cabelo, o escurecimento na axila, aréola dos seios e aquela linha que aparece no meio da barriga da grávida, segundo Itamar Santos, voltam ao normal após o nascimento do bebê. Ele também alertou para algumas doenças mais graves que podem acontecer durante a gestação e pediu às mulheres que não hesitassem em fazer uso dos profissionais disponibilizados pela Unimed. “Vocês têm todo um suporte para manterem-se saudáveis durante a gravidez. Não deixem de usá-lo!”, ressaltou.
Da Assessoria de Imprensa/ Clas Comunicação & Marketing