Estado mantém vigilância contra a Gripe A
Foto Miva Filho/SES
A Secretaria Estadual de Saúde concedeu entrevista coletiva para esclarecer a população sobre o primeiro caso confirmado de gripe A (H1N1) no Estado e as ações que estão sendo adotadas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento da Gripe. A SES mantém o mesmo plano de vigilância e avaliou como bem-sucedida a operação de detecção precoce e tratamento do primeiro paciente, que já está curado e retomou suas atividades, sem contaminar pessoas próximas. O primeiro caso foi um pernambucano de 52 anos, morador da Região Metropolitana do Recife, que no dia 16 de junho retornou de uma viagem ao Chile. Dois dias antes, ele apresentou os sintomas característicos da gripe: febre alta, dor de cabeça, calafrios e dor de garganta. Já no dia 16, ele passou mal e procurou um hospital particular, sendo encaminhado ao hospital de referência, o Oswaldo Cruz. Lá, foi examinado e medicado com anti-retrovirais, para o encurtamento do tempo de doença e diminuição dos riscos. Acompanhado pela Gerência-Geral de Vigilância em Saúde da SES e pela vigilância epidemiológica do seu município de residência, o paciente ficou em isolamento domiciliar (permanecer em casa com contato restrito com outras pessoas, evitar compartilhar objetos, alimentos, talheres, lavar as mãos frequentemente, manter ambiente ventilado). Em 21 de junho, foi liberado do isolamento e evoluiu para cura, retomando suas atividades.
“Queremos parabenizar todos os órgãos envolvidos na vigilância e controle da doença, como os técnicos da SES, Oswaldo Cruz, Lacen, Anvisa e município. Pernambuco mostrou que está preparado e não há motivo para pânico. É preciso, apenas manter o cuidado e a vigilância. Então, somente pessoas vindas de países com casos confirmados, que teve contato com casos suspeitos ou confirmados e que apresentem sintomas, devem procurar nossa unidade de referência, que é o Oswaldo Cruz”, explicou a secretária-executiva de Vigilância em Saúde da SES, Inês Costa.
Ela fez um apelo à imprensa para que seja preservada a privacidade do paciente, assim como e outros possíveis infectados pela influenza. “A adesão ao tratamento e o sucesso da vigilância dependem da preservação da idade do doente, que precisa ter a confiança no nosso trabalho e a certeza de que não será exposto nem discriminado nas ruas”, diz.
De acordo com o infectologista Vicente Vaz, do Huoc, o Brasil está em uma situação mais favorável que outros países, como EUA, México, Argentina e Chile, devido ao protocolo adotado de medicar todos os casos suspeitos.
“Acreditamos que retardamos a entrada do vírus. E hoje, no Brasil, a letalidade é zero, porque não tivemos óbitos decorrentes da gripe A. A recomendação é para que a pessoa tome os cuidados comuns a qualquer gripe, como lavar as mãos sempre, evitar ambientes fechados e o compartilhamento de objetos pessoais. A máscara deve ser utilizada apenas por casos confirmados e os profissionais de saúde”, explica.
SUSPEITOS - Atualmente, Pernambuco está com sete casos suspeitos. Outros quatro casos foram descartados ontem, após resultados enviados pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, um dos outros dois laboratórios com permissão, pelo Ministério da Saúde, para fazer o exame.
Da Secretaria Especial de Imprensa/Governo de Pernambuco
A Secretaria Estadual de Saúde concedeu entrevista coletiva para esclarecer a população sobre o primeiro caso confirmado de gripe A (H1N1) no Estado e as ações que estão sendo adotadas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento da Gripe. A SES mantém o mesmo plano de vigilância e avaliou como bem-sucedida a operação de detecção precoce e tratamento do primeiro paciente, que já está curado e retomou suas atividades, sem contaminar pessoas próximas. O primeiro caso foi um pernambucano de 52 anos, morador da Região Metropolitana do Recife, que no dia 16 de junho retornou de uma viagem ao Chile. Dois dias antes, ele apresentou os sintomas característicos da gripe: febre alta, dor de cabeça, calafrios e dor de garganta. Já no dia 16, ele passou mal e procurou um hospital particular, sendo encaminhado ao hospital de referência, o Oswaldo Cruz. Lá, foi examinado e medicado com anti-retrovirais, para o encurtamento do tempo de doença e diminuição dos riscos. Acompanhado pela Gerência-Geral de Vigilância em Saúde da SES e pela vigilância epidemiológica do seu município de residência, o paciente ficou em isolamento domiciliar (permanecer em casa com contato restrito com outras pessoas, evitar compartilhar objetos, alimentos, talheres, lavar as mãos frequentemente, manter ambiente ventilado). Em 21 de junho, foi liberado do isolamento e evoluiu para cura, retomando suas atividades.“Queremos parabenizar todos os órgãos envolvidos na vigilância e controle da doença, como os técnicos da SES, Oswaldo Cruz, Lacen, Anvisa e município. Pernambuco mostrou que está preparado e não há motivo para pânico. É preciso, apenas manter o cuidado e a vigilância. Então, somente pessoas vindas de países com casos confirmados, que teve contato com casos suspeitos ou confirmados e que apresentem sintomas, devem procurar nossa unidade de referência, que é o Oswaldo Cruz”, explicou a secretária-executiva de Vigilância em Saúde da SES, Inês Costa.
Ela fez um apelo à imprensa para que seja preservada a privacidade do paciente, assim como e outros possíveis infectados pela influenza. “A adesão ao tratamento e o sucesso da vigilância dependem da preservação da idade do doente, que precisa ter a confiança no nosso trabalho e a certeza de que não será exposto nem discriminado nas ruas”, diz.
De acordo com o infectologista Vicente Vaz, do Huoc, o Brasil está em uma situação mais favorável que outros países, como EUA, México, Argentina e Chile, devido ao protocolo adotado de medicar todos os casos suspeitos.
“Acreditamos que retardamos a entrada do vírus. E hoje, no Brasil, a letalidade é zero, porque não tivemos óbitos decorrentes da gripe A. A recomendação é para que a pessoa tome os cuidados comuns a qualquer gripe, como lavar as mãos sempre, evitar ambientes fechados e o compartilhamento de objetos pessoais. A máscara deve ser utilizada apenas por casos confirmados e os profissionais de saúde”, explica.
SUSPEITOS - Atualmente, Pernambuco está com sete casos suspeitos. Outros quatro casos foram descartados ontem, após resultados enviados pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, um dos outros dois laboratórios com permissão, pelo Ministério da Saúde, para fazer o exame.
Da Secretaria Especial de Imprensa/Governo de Pernambuco