Lavareda analisa pesquisa sobre o empate técnico entre Ciro Gomes e Dilma Roussef
Debruçado semanalmente sobre pesquisas publicadas no país, o cientista político Antonio Lavareda (MCI-Ipespe), analisa a última enquete nacional da CNI/Ibope que revelou o crescimento do nome do Ciro Gomes num empate técnico com Dilma Roussef, rumo a sucessão do presidente Lula. Lavareda, em participação como colunista do espaço Pensa Brasil, na Band NewsFM comenta sobre essa pesquisa que também deu a medida da intenção de voto para José Serra, Aécio Neves, Dilma Roussef, Marina Silva e Heloísa Helena, em torno da sucessão em pauta.
Ele lembra que “em primeiro lugar, vale a pena nós recuperarmos um dado significativo dessa pesquisa, também, que é a consolidação, digamos assim, da avaliação do presidente Lula, com 69% de ótimo e bom, e sua aprovação volta para um patamar superior aos 80 pontos, uma aprovação de 81%. Os meios de comunicação não deram destaque, mas há uma questão nessa pesquisa que mostra que 44% dos brasileiros acham que esse mandato, esse segundo mandato de Lula está melhor do que o primeiro. Para 40% está igual e só para 14% deles está pior. Então, a partir percepção dos entrevistados fica mais fácil entender esse patamar elevado de avaliação do presidente”.
Segundo Lavareda, o certo é que a preocupação com a crise, tal como a pesquisa CNI/Ibope de junho já havia revelado, vai ficando para trás. “O medo do desemprego ou de que o desemprego pudesse vir a aumentar cedeu - era 50% em março, para termos uma idéia, isso recuou agora para 32% - e também nós devemos levar em conta que essa pesquisa foi feita numa conjuntura em que o principal tema que comparece no quadro de referências da população, a lembrança primeira do noticiário é a questão da exploração de petróleo na camada de pré-sal, criação da nova empresa, entre outros. Ou seja, todo um conjunto de informações que alimenta o otimismo dos brasileiros. O que não exclui o fato de que essa mesma pesquisa também assinala que há problemas. A desaprovação com relação à questão da saúde é predominante, a desaprovação também predomina no que toca a avaliação que os brasileiros fazem da segurança pública e dos impostos, de outro lado”, ressalta.
Analisando ainda pontos separados da pesquisa, Lavareda diz que “ O que chama a atenção para o fato de estarmos com pouco menos de um ano das eleições, nessa pesquisa do Ibope são duas coisas, basicamente. Primeiro essa disputa paralela, digamos assim, entre o desempenho do ex- ministro Ciro Gomes e da ministra Dilma Roussef. De fato, a candidatura do ex-ministro Ciro, ela assumiu uma dianteira em relação à candidata do PT e isso no cenário mais plausível, ou seja, aquele cenário que tem a maior chance de vir a ocorrer, que coloca quatro candidatos competitivos, José Serra, Ciro Gomes, Dilma Roussef e a ex-ministra Marina Silva - porque as informações todas vão ao sentido de que a ex-senadora Heloísa Helena não concorrerá - nesse cenário Ciro Gomes tem 17 pontos e Dilma Roussef tem 15. É dentro, ainda, da margem de erro. A rigor um empate técnico, mas essa disputa especial, ou seja, o desempenho desses dois candidatos vai, provavelmente, prender ou atrair a atenção de boa parte da mídia nesses próximos meses”.
Um outro fato curioso destacado pelo estudioso, na pesquisa em pauta, trata da performance do candidato Ciro Gomes. “Ele perde no segmento masculino, ou seja, a candidata Dilma tem 19 ele tem 16; ao passo que a candidata Dilma perde no segmento feminino. Ela tem 12 entre as mulheres, 12 pontos entre as mulheres, e o candidato Ciro Gomes tem 18 pontos”, destaca Lavareda.
Outro aspecto que Lavareda chama a atenção também é o desempenho da candidata Marina Silva. “ Ela já chega a 8% nesse cenário que eu qualifiquei de mais plausível e em alguns segmentos, por exemplo, entre as pessoas de nível universitário, ela já atinge 14 pontos percentuais, praticamente empatada com a ministra Dilma nesse segmento, que tem 16% das intenções de voto entre as pessoas de nível universitário. Marina Silva é a menos conhecida desses quatro candidatos, apenas 18 pontos de conhecimento, ou seja, pessoas que dizem conhecê-la bem ou mais ou menos”, afirmou.
“Para terminar, outro tópico importante da pesquisa, as três principais tarefas que os entrevistados identificam como áreas prioritárias para o próximo presidente do Brasil são: saúde, com 59% das menções, segurança e drogas, com 49% e educação com 44%”, concluiu Antonio Lavareda.
Da Assessoria de Imprensa/SL Comunicação & Marketing (81.3423.0814)
Ele lembra que “em primeiro lugar, vale a pena nós recuperarmos um dado significativo dessa pesquisa, também, que é a consolidação, digamos assim, da avaliação do presidente Lula, com 69% de ótimo e bom, e sua aprovação volta para um patamar superior aos 80 pontos, uma aprovação de 81%. Os meios de comunicação não deram destaque, mas há uma questão nessa pesquisa que mostra que 44% dos brasileiros acham que esse mandato, esse segundo mandato de Lula está melhor do que o primeiro. Para 40% está igual e só para 14% deles está pior. Então, a partir percepção dos entrevistados fica mais fácil entender esse patamar elevado de avaliação do presidente”.
Segundo Lavareda, o certo é que a preocupação com a crise, tal como a pesquisa CNI/Ibope de junho já havia revelado, vai ficando para trás. “O medo do desemprego ou de que o desemprego pudesse vir a aumentar cedeu - era 50% em março, para termos uma idéia, isso recuou agora para 32% - e também nós devemos levar em conta que essa pesquisa foi feita numa conjuntura em que o principal tema que comparece no quadro de referências da população, a lembrança primeira do noticiário é a questão da exploração de petróleo na camada de pré-sal, criação da nova empresa, entre outros. Ou seja, todo um conjunto de informações que alimenta o otimismo dos brasileiros. O que não exclui o fato de que essa mesma pesquisa também assinala que há problemas. A desaprovação com relação à questão da saúde é predominante, a desaprovação também predomina no que toca a avaliação que os brasileiros fazem da segurança pública e dos impostos, de outro lado”, ressalta.
Analisando ainda pontos separados da pesquisa, Lavareda diz que “ O que chama a atenção para o fato de estarmos com pouco menos de um ano das eleições, nessa pesquisa do Ibope são duas coisas, basicamente. Primeiro essa disputa paralela, digamos assim, entre o desempenho do ex- ministro Ciro Gomes e da ministra Dilma Roussef. De fato, a candidatura do ex-ministro Ciro, ela assumiu uma dianteira em relação à candidata do PT e isso no cenário mais plausível, ou seja, aquele cenário que tem a maior chance de vir a ocorrer, que coloca quatro candidatos competitivos, José Serra, Ciro Gomes, Dilma Roussef e a ex-ministra Marina Silva - porque as informações todas vão ao sentido de que a ex-senadora Heloísa Helena não concorrerá - nesse cenário Ciro Gomes tem 17 pontos e Dilma Roussef tem 15. É dentro, ainda, da margem de erro. A rigor um empate técnico, mas essa disputa especial, ou seja, o desempenho desses dois candidatos vai, provavelmente, prender ou atrair a atenção de boa parte da mídia nesses próximos meses”.
Um outro fato curioso destacado pelo estudioso, na pesquisa em pauta, trata da performance do candidato Ciro Gomes. “Ele perde no segmento masculino, ou seja, a candidata Dilma tem 19 ele tem 16; ao passo que a candidata Dilma perde no segmento feminino. Ela tem 12 entre as mulheres, 12 pontos entre as mulheres, e o candidato Ciro Gomes tem 18 pontos”, destaca Lavareda.
Outro aspecto que Lavareda chama a atenção também é o desempenho da candidata Marina Silva. “ Ela já chega a 8% nesse cenário que eu qualifiquei de mais plausível e em alguns segmentos, por exemplo, entre as pessoas de nível universitário, ela já atinge 14 pontos percentuais, praticamente empatada com a ministra Dilma nesse segmento, que tem 16% das intenções de voto entre as pessoas de nível universitário. Marina Silva é a menos conhecida desses quatro candidatos, apenas 18 pontos de conhecimento, ou seja, pessoas que dizem conhecê-la bem ou mais ou menos”, afirmou.
“Para terminar, outro tópico importante da pesquisa, as três principais tarefas que os entrevistados identificam como áreas prioritárias para o próximo presidente do Brasil são: saúde, com 59% das menções, segurança e drogas, com 49% e educação com 44%”, concluiu Antonio Lavareda.
Da Assessoria de Imprensa/SL Comunicação & Marketing (81.3423.0814)